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Tipo do documento: Tese
Título: Corpos de luz: afetos da imagem ubíqua
Título(s) alternativo(s): Cuerpos de luz: afectos de la imagen ubicua
Autor: Mozzini-alister, Camila 
Primeiro orientador: Oliveira, Erick Felinto de
Primeiro coorientador: Poquet, Josepa López
Primeiro membro da banca: Resende, Fernando Antonio
Segundo membro da banca: Gonçalves, Fernando do Nascimento
Terceiro membro da banca: Krause, Gustavo Bernardo Galvão
Quarto membro da banca: Domenech, Maribel
Resumo: Por que não basta mais estar na ordinariedade off-line do aqui-agora? Partindo da premissa de que há nas atuais práticas de mediação algo que escapa ao simples cooptar mercadológico da subjetividade, veremos no ato de ininterruptamente tocar telas a busca por um desejo comum às práticas da meditação: o desejo de ilimitado, ou de iluminação. Para tal, o presente estudo visa investigar tal desejo cruzando mediação e meditação a partir do seguinte problema de pesquisa: como o desejo de onipresença vem produzindo modos de expansão do substrato biológico? . Investigaremos tal questão a partir de uma tríade metodológica que teoricamente alia uma arqueologia dos meios (PARIKKA, 2012) à experiência (FOUCAULT, 2011a) prática de uma etnografia sensorial (PINK, 2009) organizada formalmente através de um jogo vampyrotheutico (FLUSSER & BEC, 2011) de analogias que se complementam tal qual um espelho invertido (BERNARDO, 2011), materializando aquilo que Flusser urgia por uma fenomenologia do corpo (FLUSSER, 1974). Conceitualmente, entenderemos mediação e meditação enquanto modalidades de expansão operacionalizadas a partir da noção de antropotecnia, ou seja, técnicas pelas quais as comunidades da espécie humana e os indivíduos que as compõem agem sobre sua própria natureza animal com o intuito de guiar, expandir, modificar ou domesticar seu substrato biológico (ROMANDINI, 2012, p. 9). Neste percurso, organizaremos o trajeto de pesquisa em três capítulos: 1) mediação, 2) meditação e 3) medi(t)ação. No primeiro, sistematizaremos o desejo de onipresença a partir de uma arqueologia material da tela dividida em três etapas: telas e choques; telas e pontos; e telas e ondas. No segundo, sistematizaremos o desejo de ilimitado mediado não mais pela tela de smartphones, mas sim pelas sete telas internas da mente (ÁNANDAMÚRTI, 2005) a partir de uma arqueologia material da mente dividida em três etapas: mente e ondas; mente e ponto; e mente e choque. Por fim, na última fase intitulada medi(t)ação , investigaremos o encontro entre mediação e meditação, mente e tela (PEPPERELL, 2006) a partir de uma economia geral da luz que visa reprogramar os afetos de modo a fazer do corpo um corpo de luz tal qual o modelo do corpo ressurreto de Cristo (ROMANDINI, 2012). Esperamos que o traçado desta longa e descontínua caminhada de quatro anos possa dar visibilidade aos limites em jogo no tão humano desejo de querer ser mais que o corpo
Abstract: ¿Por qué ya no basta estar en la ordinariedad off-line del aquí-ahora? Partiendo de la premisa de que hay en las actuales prácticas de mediación algo que escapa al simple cooptar mercadológico de la subjetividad, veremos en el acto de ininterrumpidamente tocar pantallas la búsqueda de un deseo común con las prácticas de la meditación: o deseo de ilimitación, o de iluminación. Para ello, el presente estudio busca investigar tal deseo, cruzando las prácticas de la mediación y de la meditación a partir del siguiente problema de pesquisa: ¿cómo el deseo de omnipresencia viene produciendo modos de expansión del substrato biológico? . Investigaremos tal cuestión a partir de una tríade metodológica que teóricamente alía una arqueología de los medios (PARIKKA, 2012) a la experiencia (FOUCAULT, 2011a), práctica de una etnografía sensorial (PINK, 2009), organizada formalmente a través de un juego vampyrotheutico (FLUSSER & BEC, 2011), de analogías que se complementan tal como un espejo invertido (BERNARDO, 2011), materializando aquello que Flusser urgía por fenomenología del cuerpo (FLUSSER, 1974). Conceptualmente, entenderemos tanto mediación como meditación, como modalidades de expansión operacionalizadas a partir de la noción de antropotecnia, o sea, técnicas por las cuales las comunidades de la especie humana y los individuos que las componen actúan sobre su propia naturaleza animal, con el intuito de guiar, expandir, modificar o domesticar su substrato biológico (ROMANDINI, 2012, p. 9). En este recorrido, organizaremos el trayecto de pesquisa en tres capítulos: 1) mediación, 2) meditación y 3) medi(t)ación. En el primero, sistematizaremos el deseo de omnipresencia a partir de una arqueología material de la pantalla dividida en tres etapas: pantallas y choques; pantallas y puntos; y pantallas y ondas. En el segundo, sistematizaremos el deseo de ilimitación mediado no ya por la pantalla de smartphones, sino por las siete pantallas internas de la mente (ÁNANDAMÚRTI, 2005), a partir de una arqueología material de la mente dividida en tres etapas: mente y ondas; mente y punto; y mente y choque. Finalmente, en la última fase, titulada medi(t)ación , investigaremos el encuentro entre mediación y meditación, mente y pantalla (PEPPERELL, 2006), a partir de una economía general de la luz que busca reprogramar los afectos de modo a hacer del cuerpo un cuerpo de luz, tal como el modelo del cuerpo resurrecto de Cristo (ROMANDINI, 2012). Esperamos que el trazado de esta larga y discontinua caminata de cuatro años pueda dar visibilidad a los límites en juego en el tan humano deseo de querer ser más que el cuerpo
Palavras-chave: Mediación
Expansión
Deseo
Afecto
Expansão
Desejo
Afeto
Comunicação
Artes
Mediação
Meditação
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::TEORIA DA COMUNICACAO
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Citação: MOZZINI-ALISTER, Camila. Corpos de luz: afetos da imagem ubíqua. 2018. 149 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8851
Data de defesa: 9-Jul-2018
Aparece nas coleções:Doutorado em Comunicação

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